Esta obra dedica-se à análise da série de crônicas “Aquarelas”, de Machado de Assis, publicada no jornal O Espelho (1859), correspondente à primeira fase machadiana. Nessa série, o autor discute o parasitismo por meio de cinco crônicas, exibindo os tipos de parasitas mais proeminentes na sociedade brasileira. Machado extrai a temática do diálogo O Parasita, de Luciano de Samósata, autor que parte da sátira menipeia, e une o diálogo filosófico à comédia. Para analisarmos os parasitas aquarelados pelo Bruxo do Cosme Velho, amparamo-nos nos estudos de Bakhtin (2002, 2010, 2011), Brandão (2001, 2015), Brayner (1982, 1992), Julia Kristeva (1974), Sá Rego (1989), Sandra Nitrini (2015).
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