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Arqueologia do imaterial: diáspora africana na borda do mar ,

Autoria: Luciana de Castro Nunes Novaes
Ano: 2025
Nº de páginas: 241
e-ISBN: 978-85-7822-759-3

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Compreender um sítio arqueológico sob a perspectiva imaterial desafia a premissa fundamental da ciência moderna, na qual o conhecimento se baseia na linguagem escrita e na materialidade. O estudo do cotidiano urbano das populações negras no passado da cidade de Salvador deve considerar epistemologias não ocidentais. Essa mudança na abordagem investigativa proporciona um melhor entendimento de contextos de sociedades racialmente estratificadas, escravocratas e de características urbanas e coloniais. A imaterialidade não é apenas um vestígio do passado a ser recuperado, mas está intrinsecamente ligada à própria perspectiva da pesquisa sobre a escrita das materialidades. Ao libertar o passado das escavações, é possível focar em referenciais culturais que não estão enterrados no solo, enriquecendo os estudos arqueológicos relacionados a memórias, paisagens, línguas e tecnologias. O objetivo principal desse texto, foi identificar a praia como um espaço cultural, com base no Decreto n°3551/2000, e problematizar a dialética étnico-marítima na formação do patrimônio imaterial de um sítio histórico específico: o sítio da Preguiça, na cidade de Salvador.

 

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