A conservação da biodiversidade está diretamente ligada à manutenção dos recursos naturais e às estratégias de sua proteção, e dentre os mecanismos de proteção encontram-se as Unidades de Conservação da Natureza (UCs). Entretanto, somente a implementação destas áreas não garante sua manutenção, faz-se necessária a participação efetiva de um dos principais instrumentos de gestão, que é seu conselho gestor. O Refúgio de Vida Silvestre Mata do Junco (RVSMJ), uma Unidade de Conservação localizada no município de Capela, Sergipe, a qual visa proteger as nascentes, a vegetação, e abrigar a fauna, especialmente o macaco-guigó (Callicebus coimbrai), possui um conselho consultivo para auxiliar na sua gestão. Nesse sentido o manuscrito é avaliou o monitoramento estratégico das ações apontadas pelo seu conselho por meio da ferramenta de fomento à gestão denominada Sistema de Indicadores Socioambientais para Unidades de Conservação (SISUC), enfatizando as situações alarmantes e insatisfatórias na gestão do RVSMJ que precisaram ser monitoradas e melhoradas. O uso desta ferramenta proporcionou o empoderamento e a autonomia desses atores sociais e consequentemente direcionou os gestores na resolução de problemas que afetavam a referida UC, sendo que o SISUC pode ser aplicado em qualquer Unidade de Conservação do Brasil.
Seja o primeiro a avaliar “Da Amazônia para o Nordeste implantando o sistema de indicadores socioambientais para unidades de conservação (SISUC) como uma ferramenta de gestão adaptativa”