Buscar os ecos de um tempo perdido. Aventurar-se pela arriscada trama da memória, lendo os espaços e desnudando a arquitetura em múltiplos discursos. Esta é a proposta desse estudo. No alvorecer do século XX em Sergipe, os republicanos buscaram redefinir os traços das principais cidades do estado, embelezando-as e dotando-as de construções imponentes. Era a face da modernidade no menor estado do país. Ao adentrar ao universo complexo dos grupos, a investigação deparou-se com uma malha de conflitos, de impasses que levaram à dicotomia lembrar/esquecer. Os embates acerca da implantação de escolas suntuosas, os embates entre engenheiros, professores, políticos, militares e higienistas e a busca pela modernidade civilizada foram alguns dos componentes que teceram o enredo desse período. Assim eclodiram os monumentos que embelezaram as cidades sergipanas e tentaram forjar uma identidade republicana respaldada pelo processo civilizatório.
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