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Educação primária: instituições e práticas educativas em Sergipe no início do século XX

Autoria: João Paulo Gama Oliveira, Roselusia Teresa de Morais Oliveira, Rosemeire Marcedo Costa (Orgs.)
Ano: 2024
Número de Páginas: 293
e-ISBN: 978-85-7822-733-3

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A obra “Educação primária: instituições e práticas educativas em Sergipe no início do século XX” está dividida em duas partes. A primeira é composta por textos voltados principalmente para a comunidade escolar contemporânea dos grupos escolares criados no início do século XX. São 14 grupos escolares erguidos entre os anos de 1911 e 1926, escrutinados de maneira simples e direta em um conjunto de escritos apresentados em ordem cronológica, de acordo com a inauguração de cada grupo. Abordam-se aspectos históricos da escola, seu patrono, arquitetura, fragmentos da cultura escolar até dados atuais sobre aquelas instituições que ainda estão em funcionamento. O propósito maior é sua divulgação com docentes, discentes, gestores e com a comunidade em geral, que tenha interesse em conhecer mais acerca da instituição educacional da qual fazem ou fizeram parte. Dessa forma, espera-se compor, coletivamente, um mosaico histórico de instituições centenárias. Na segunda parte, contamos com um conjunto de artigos que elucidam uma série de questões relacionadas à educação primária nas décadas iniciais do século XX. Nos escritos, discute-se sobre os professores e suas práticas na implantação do novo ensino primário, como também acerca do docente que ensina aritmética e o seu saber profissional; as disciplinas, nesse caso de ginástica; alunos, via jornal estudantil; as comemorações, que são abordadas tanto centradas nos grupos escolares – a exemplo da Comemoração do Primeiro Centenário da Independência de Sergipe – assim como a partir das datas celebrativas sugeridas em livros escolares, mais especificamente na Série Pátria Brasileira; a arquitetura escolar com escopo no Grupo Escolar Barão de Maruim e o que ele comunica a partir da leitura semiótica de sua fachada; além de perspectivas mais regionalizadas da educação no Estado como as configurações da escola primária no centro sul sergipano. Por fim, encerra o livro, uma discussão sobre o patrimônio educativo com uma proposta de roteiro de cunho pedagógico pelos primeiros prédios que abrigaram os grupos escolares em Aracaju. Oferecemos aos leitores e às leitoras esse conjunto de pesquisas com a intenção de popularização do conhecimento histórico educacional, ao mesmo tempo que almejamos suscitar novas questões, novas pesquisas acerca da educação primária e dos grupos escolares em Sergipe nessas efemérides sobre as quais precisamos repensar, tensionar, debater, empreender diferentes problematizações e (re) escritas.

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