A obra retrata interconexões entre feminismos, transfeminismos e ciberativismos. Houve a apropriação das teorias críticas e feministas dialéticas com vistas a análise das condições de vida das mulheres e da posição histórica nos diferentes espaços que ocupam. Expõe dados e análises da produção acadêmico-científica sobre feminismos e transfeminismos no Catálogo de Teses e Dissertações da Capes; dos ciberativismos feministas e transfeministas no Brasil, nas redes sociais Facebook, Instagram e Twitter; da intenção de pesquisa no Google Trends; e do inventário histórico de dez levantes que mobilizaram as mulheres por meio das redes sociais e ocuparam as ruas do Brasil com protestos. Comprovou-se a tendência crescente dos canais virtuais criados por diferentes grupos de mulheres para compartilharem experiências; dialogarem acerca das bandeiras de lutas; construírem reivindicações e ações de enfrentamentos; fortalecerem as lutas, acolhendo-se entre si e oxigenando-se para acumular forças e retroalimentar as resistências. Constatou-se que as análises, organizações e lutas estão sendo cada vez mais interseccionalizadas em razão da realidade que exponencia condições desiguais de vida e sobrevivência às mulheres.
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