Adentrar na seara da saúde psicológica de crianças e adolescentes é romper barreiras culturais e sociais. Por muito tempo na história brasileira a infância e adolescência foi invisibilizada institucionalmente, desprovida de dignidade e direitos humanos. A política de saúde mental, ainda hoje, experimenta movimentos de lutas contra os retrocessos de cisão entre categorias como a normalidade versus loucura, o sadio versus o doente. A sociedade, por vezes, exerce firme posição de letargia no tocante a essas demandas psicossociais e uma ferramenta de ação a respeito dessas problemáticas é o que o direito também estuda – as políticas públicas. Assim, esta obra pretende responder à seguinte problemática: o município de Aracaju/SE cumpre a política pública de enfrentamento à automutilação e ao suicídio infantojuvenil – PNPAS? É preciso discutir/refletir sobre caminhos possíveis para redução do problema com ênfase ao desenvolvimento humano infantojuvenil, numa gestão efetiva de responsabilidade e compromisso social.
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